Dezembro Vermelho é a campanha nacional instituída pela Lei nº 13.504/2017 para mobilizar sociedade e serviços de saúde na prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV, aids e outras ISTs, com forte atuação do SUS em todo o país. No Maranhão, em 2025, o tema estadual é “Nascer sem HIV. Viver sem aids”, reforçando a prevenção da transmissão vertical, o acesso à testagem e ao tratamento para todas as pessoas.
O que é o Dezembro Vermelho?
Dezembro Vermelho marca um período de intensificação das ações de informação, testagem rápida, prevenção combinada (preservativos, PrEP, PEP) e garantia de tratamento antirretroviral gratuito pelo SUS para quem vive com HIV. A campanha também combate o estigma e defende os direitos humanos das pessoas vivendo com HIV/aids, alinhada aos princípios da universalidade, integralidade e equidade do SUS.
Campanha no Maranhão
A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão trabalha o tema “Nascer sem HIV e Viver sem Aids”, priorizando a prevenção da transmissão da mãe para o bebê na gestação, parto e amamentação, sem perder de vista a prevenção para toda a população sexualmente ativa. As ações estaduais incluem oficinas, testagem, distribuição de preservativos, oferta de PrEP e PEP e fortalecimento da linha de cuidado às pessoas vivendo com HIV, em parceria com os municípios.
O que se Precisa Saber Sobre HIV, Aids e outras ISTs
A campanha Dezembro Vermelho reforça que qualquer pessoa sexualmente ativa pode se expor ao HIV e às demais ISTs, e que informação correta é a principal ferramenta de proteção. O HIV é o vírus que ataca o sistema imunológico; quando não tratado, pode levar à aids. Já a aids é o enfraquecimento grave das defesas do corpo, tornando a pessoa vulnerável a infecções oportunistas, como pneumonias, tuberculoses e alguns tipos de câncer, mas hoje existem exames rápidos, tratamento gratuito pelo SUS e possibilidade de viver com qualidade de vida e sem transmitir o vírus.
Como o HIV é transmitido
O vírus passa principalmente em relações sexuais sem preservativo (vaginal, anal ou oral), pelo compartilhamento de seringas e agulhas, por transfusão de sangue contaminado e da mãe para o bebê na gestação, parto ou amamentação quando não há cuidado adequado. O uso de materiais cortantes ou perfurantes não esterilizados também representa risco, por isso é fundamental que serviços de saúde e salões utilizem sempre instrumentos esterilizados ou descartáveis.
Como o HIV NÃO é transmitido
Abraço, aperto de mão, beijo no rosto ou na boca, suor, lágrima, uso compartilhado de copos, talheres, sabonete, toalhas ou roupa de cama não transmitem o HIV. Essa informação deve ser reforçada em todas as falas para combater o preconceito e garantir o convívio respeitoso com as pessoas que vivem com HIV ou aids.
Prevenção combinada
O preservativo interno ou externo continua sendo o método mais simples e eficaz para prevenir o HIV, outras ISTs e hepatites virais B e C quando usado em todas as relações sexuais. Além da camisinha, o SUS oferece profilaxia pré‑exposição (PrEP) para pessoas com maior risco, tomada antes da relação, e a profilaxia pós‑exposição (PEP), indicada em situações de violência sexual, relação sem camisinha ou acidente ocupacional, devendo ser iniciada em até 72 horas.
Teste de HIV
O teste é gratuito, rápido, sigiloso e pode ser feito com uma gota de sangue na ponta do dedo, fluido oral ou por exame laboratorial, com resultado em poucos minutos nos testes rápidos. Recomenda‑se testar regularmente quem tem vida sexual ativa, em especial após qualquer relação sem preservativo ou outra situação de risco, pois descobrir cedo permite iniciar o tratamento e evitar a evolução para aids.
Autoteste e sigilo
O SUS também dispõe de autoteste de HIV, no qual a própria pessoa coleta a amostra (fluido oral ou sangue), realiza o teste e interpreta o resultado sozinha ou com alguém de confiança, respeitando o sigilo. Profissionais podem orientar sobre a correta utilização do autoteste e sobre a importância de procurar a unidade de saúde para confirmação e acompanhamento em caso de resultado reagente.
Tratamento
O tratamento com medicamentos antirretrovirais reduz a quantidade de vírus no organismo até atingir a chamada carga viral indetectável. Pessoas com HIV em tratamento regular, com carga indetectável há pelo menos seis meses, não transmitem o vírus por via sexual (princípio “Indetectável = Intransmissível”) e têm grande redução de internações e de doenças oportunistas.
Adesão, direitos e combate ao estigma
Tomar os medicamentos todos os dias, comparecer às consultas, manter alimentação saudável e praticar atividade física são atitudes que fortalecem o tratamento e a qualidade de vida. Usuários e profissionais devem lembrar que pessoas vivendo com HIV têm direito ao atendimento acolhedor, sigiloso e sem discriminação em qualquer serviço de saúde, sendo papel das equipes do SUS combater o estigma, orientar com linguagem simples e garantir o acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao cuidado contínuo.
Materiais de Divulgação Municipal
Folheto A4 Para Impressão Frente e Verso
Card 3×4 Para Feed de Rede Social
Pôster 3×4 Para Cartazes ou Banners Impressos





